Tiririca amarla

Hypoxis decumbens - 

Tiririca-de-flor-amarela

Nomes populares
Tiririca-de-flor-amarela, falsa-tiririca, mariçó-bravo, maririçó-silvestre, tiririca
Nome científico
Hypoxis decumbens L.

Família
Hypoxidaceae
Tipo
Nativa, não endêmica do Brasil.
Descrição
Planta graminiforme, com rizoma tuberoso-elipsóide. Folhas basais, lineares, lanceoladas, com 10-40 cm de comprimento e 0,2-1,2 cm de largura, glabescentes ou pilosas. Escapos filiformes ascendentes ou eretos com 2-20 cm de comprimento, com 1-8 flores amarelas. Fruto cápsula cilíndrica, pilosa, com 8-15 mm de comprimento (CITADINI-ZANETTE, 1992, p.35).
Característica
Floração / frutificação
Floresce e frutifica o ano todo.
Dispersão
Habitat
Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, na Floresta Ombrófila Mista, Floresta Estacional Semidecidual e Restinga.

Fitoquímica
Esta espécie mereceria estudos bioquímicos mais detalhados, uma vez que uma outra espécie, provavelmente uma sinônima, Hypoxis brasiliensis, tem gerado patentes de produtos farmacêuticos em diversos países.
Fitoterapia
É utilizada na medicina popular das Índias Orientais para tratamento de câncer nos testículos.
Fitoeconomia
Os cormos (tubérculos) são comestíveis, e possuem uma boa quantidade de proteína, além de fósforo (P) e Zinco (Zn), são altamente mucilaginosos, e mesmo após secos em estufas, quando re-hidratados tornam-se mucilaginosos, possuindo, portanto, uso potencial na indústria alimentícia como emulsificantes.  Podem ser consumidos tanto em sopas, ou com macarrão e também cozidos e fritos. Cita-se que são tão saborosos quanto as melhores batatas-inglesas.
Injúria
Planta daninha freqüente como invasora de gramados, jardins, lavouras, pomares e pastagens, ocorrendo em locais úmidos e sombreados.